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Abril | Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância

11-04-2023

Abril | Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância

“Serei o que me deres, que seja amor”, é o slogan desta campanha

Abril | Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância

 

Anualmente, as CPCJ-Comissões de Proteção de Crianças e Jovens-recebem mais de 40 000 comunicações de perigo e trabalham em média,  em cerca de 70 mil processos. São números preocupantes, que a todos interpelam!

Para assinalar o Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância, a Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens (CNPDPCJ), organismo que coordena as 311 CPCJ existentes no país, promove anualmente uma campanha de sensibilização, com vista à prevenção dos maus-tratos, práticas muito lesivas para as crianças, que podem deixar marcas profundas no seu desenvolvimento. Acontecem em diferentes contextos e são transversais a todos os estratos da população, revestindo muitas formas: negligencia, abandono, maltrato físico e psicológico, abuso sexual.

“Serei o que me deres, que seja amor”, é o slogan desta campanha, que visa chamar a atenção da comunidade para a necessidade de todos prevenirmos e combatermos os maus-tratos a que muitas crianças são sujeitas. 

Para dar o ponto de partida para este mês, A Comissão Nacional, a CPCJ e a Câmara de Serpa, realizam, no dia 3, uma sessão sobre o tema, no Teatro Musíbéria.

No dia 28 de abril, vai realizar um Laço Azul Humano (símbolo deste Mês) no Terreiro do Paço, em Lisboa, envolvendo mais de mil crianças.

 

A origem da Campanha 

Em 1989, uma mulher norte americana (Bonnie Finney), amarrou uma fita azul na antena do carro, em homenagem ao seu neto, vítima mortal de maus-tratos. Com esse gesto, quis “fazer com que as pessoas se questionassem”. A repercussão desta iniciativa foi de tal ordem, que abril passou a ser o Mês Internacional da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância. 
“O Azul funciona para mim como um constante alerta, para lutar pela proteção das crianças”, terá dito Bonnie W. Finney. 
E porquê azul? Porque, apesar de ser uma cor bonita, Bonnie Finney não queria esquecer os corpos cheios de nódoas negras dos seus netos. O azul, que simboliza a cor das lesões, passou por isso a ser uma imagem constante na sua luta na proteção das crianças contra os maus-tratos. 

A história que Finney contou aos elementos da sua comunidade foi trágica: o seu neto tinha morrido de forma brutal por ter sido espancado pela mãe e pelo namorado. 

Esta campanha, que começou como uma homenagem desta avó aos netos, expandiu-se e, atualmente, muitos países usam as laços azuis , em memória daqueles que morreram ou são vítimas de maus-tratos físicos e psicológicos. É também uma forma de apoiar as famílias e fortalecer as comunidades, nos esforços necessários para prevenir o abuso infantil e a negligência.

 

Fonte: CNPDPCJ